quarta-feira, 20 de junho de 2012

Missionários atuam em meio a tradicionalismo religioso na Ásia

Os missionários William e Márcia Carrilho estão na Malásia, onde anunciam e compartilham a paz que liberta em um contexto em que a cultura, religião e família são reféns de seus antepassados e divindades. “As religiões são transmitidas de geração em geração sem questionamentos”, explica o missionário William Carrilho. “As crenças falam de deuses poderosos, prontos para castigar quem ousa duvidar da existência deles”, acrescenta. Apesar das dificuldades, os missionários compartilham a paz que liberta, vivendo no dia-a-dia a mensagem da cruz. O casal explica que, para um malaio, o amor de um Deus que enviou Seu Filho para morrer em nosso lugar é loucura, pois ele entende que aceitar ao Senhor e crer no amor de Jesus é deixar tudo para trás, correr risco de ser rejeitado pela família, sofrer perseguições, inclusive perder tudo. “É isso que temos falado e ensinado aos jovens da escolinha de futebol que estão conosco. Agora trabalhamos e evangelizamos alguns separadamente, apresentando a mensagem da cruz”, diz o missionário. Para exemplificar, Carrilho conta a história do jovem Hari, aluno da escolinha de futebol na Malásia. Ele procurou o missionário para pedir conselhos sobre sua vida. “Hari me perguntou se eu poderia ir com ele ao templo hindu, pois a família de sua noiva iria consultar os astros para ver se concordam ou não com o casamento. Ele me explicou que o sacerdote faz a 'leitura' e dá a resposta à família”, conta o missionário. Hari ficou muito preocupado, pois diz amar sua noiva e, caso a resposta do sacerdote seja negativa, eles teriam que terminar tudo ou até fugir para ficarem juntos, rompendo com suas famílias. Tentando acalmá-lo, o missionário disse a Hari que iria ao templo com ele porque conhece e serve o Deus verdadeiro, que criou os céus e a terra e que é mais poderoso que os falsos deuses. “Como as estrelas podem ser mais poderosas do que o Deus que as criou? Você precisa aceitar e crer que Jesus morreu na cruz por você, que só Ele pode ajudá-lo se o aceitar”, disse Carrilho a Hari. “Deus pode abençoar sua vida, casamento e geração”, acrescentou o missionário. Após essas palavras, Carrilho orou com o jovem e disse-lhe que iria com ele ao templo, mas que depois disso teria que acompanhá-lo ao culto na igreja. O jovem concordou. “Deus tem trabalhado na vida de alguns desses jovens, mas os laços da religião e da cultura estão ligados à família e aos antepassados. Precisamos de oração para que essas cadeias caiam, a fim de que a mensagem seja aceita, mesmo sabendo dos riscos e da loucura que terão que fazer para receber a graça”, conclui o missionário.


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