Amados os parabéns de hoje vão para o Pastor Jefferson Valter da AD em Paraná, cidade que pertence ao campo eclesiástico de Alexandria. Pastor Valter, nosso blog o parabeniza e deseja muita paz e que as ricas bençãos do Senhor sejam convosco. Para sua meditação Salmo 121.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
AD EM ITAJÁ PROMOVE IMPACTO EVANGELÍSTICO
A Igreja Evangélica Assembleia de Deus (IEADERN) em Itajá-RN promove, no dia 29 de setembro, o I Impacto Evangelístico naquele município. O município fica localizado na Região do Vale do Assu, às margens da rodovia BR-304, que liga a capital do Estado do RN (Natal) a cidade de Mossoró, segunda maior cidade rio-grandense.
O Impacto Evangelístico será realizado em conjunto com o 9º aniversário do programa Mensageiro da Paz, da Assembleia de Deus local.
O pastor José Lúcio, que preside a AD local, espera contar com caravanas de evangélicos de todos os municípios da região e está preparando uma grande estrutura para o evento, que terá lugar na praça principal da cidade.
Na preleção do evento estará atuando o pastor e blogueiro Rogério Trigueiro (rogeriotrigueiro.blogspot.com), de Campina Grande-Paraíba e no louvor está confirmado à presença da cantora Rose Nascimento, um dos mais populares nomes da música evangélica no Brasil.
Você pode organizar sua caravana e participar deste grande evento de louvor e evangelização. Informações através dos telefones (84) 9663.6000 e (84) 9912.0998 ou ainda pelo email marcosgomes1972@hotmail.com
POSSE NA AD EM DIOGO LOPES
No dia 06 de setembro do corrente, a Assembleia de Deus em Diogo Lopes, distrito do campo de Macau receberá seu novo Pastor, O pastor Raimundo Salviano, que vem da cidade de Rafael Godeiro no campo eclesiástico de Patú. O Pastor Salviano substituirá o Pastor Júnior, que irá para Felipe Guerra. E o pastor Antonio Severino irá para Rafael Godeiro
PASTOR SALVIANO CHEGANDO EM DIOGO LOPES
PASTOR JUNIOR SAINDO DE DIOGO LOPES PARA FELIPE GUERRA
domingo, 26 de agosto de 2012
ÉTICA CRISTÃ
Introdução:
Ética cristã é um conjunto de regras de
conduta aceitas pelos cristãos, tendo por
fundamento a Palavra de Deus. Para os que crêem em Jesus Cristo como
Salvador e Senhor de suas vidas, o certo ou errado deve ter como base a Bíblia
Sagrada, considerada como “regra de fé e pratica”. Devemos viver “aprovando o
que é agradável ao Senhor” (Ef 5.8-10). Na Ética Cristã, o crente deve, antes
de tudo, agradar a Deus.
A Bíblia diz: “Como a perdiz que ajunta ovos
que não choca, assim é aquele que ajunta riquezas, mas não retamente; no meio
de seus dias as deixará e no seu fim se fará um insensato”, Jr 17.11. O crente
não deve envolver-se com loterias, bingos, rifas e outras formas “fáceis” de
enriquecer. Além dos jogos, os vícios são inimigos corriqueiros que atacam
lares em todo o mundo, destruindo vidas e famílias. Meditemos nesse tema,
buscando o entendimento da Palavra de Deus. A primeira embriaguez, registrada
na Bíblia, causou tristeza, vergonha e um péssimo exemplo para a família (Gn
9.20-25).
A
bebida alcoólica no Antigo Testamento
De acordo com a Bíblia Pentecostal, no A.T,
há diversas palavras para designar “vinho”. Uma delas é yayin, termo usado cerca de 141 vezes, indicando “vários tipos de
vinhos fermentados e não-fermentado (cf. Gn 9.20,21; 19.32,33)”. Yayin também
se aplica ao “suco doce, não-fermentado da uva”. O uso do vinho fermentado
sempre foi motivação para práticas ilícitas (Gn 19.31-38). Por isso, o
sacerdote deveria afastar-se da bebida alcoólica (Lv 10.9-11). O yayin
fermentado é sempre relacionado à embriaguez, “é escarnecedor” (Pv 20.1;
23.31). Outra palavra é tirosh, com o
significado de “vinho novo”, refere-se à bebida extraída da vide,
não-fermentada, ou o suco doce da uva (Dt 11.14; Pv 3.10; Jl 2.24). Tirosh
aparece cerca de 38 vezes no A.T, sempre referindo-se ao vinho não-fermentado,
onde “tem benção nele” (Is 65.8).
A Bíblia faz uma referencia quanto ao uso do
vinho pelos sacerdotes: “O sacerdote e o
profeta erram por causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no
juízo. Por que todas as suas mesas estão cheias de vômitos e imundícia; não há
nenhum lugar limpo”, Is 28.7-8.
A
bebida alcoólica no Novo Testamento
No N.T, há ensino sobre a questão do uso da
bebida alcoólica. A palavra grega mais usada para destacar “vinho” é oinos, podendo referir-se tanto ao vinho
fermentado como ao não-fermentado (suco de uva). Há quem diga que Jesus na
Santa Ceia usou vinho, querendo assim justificar o uso da bebida alcoólica,
dizendo que Jesus usou o vinho fermentado. Analisando teologicamente, os textos
bíblicos indicam que o vinho utilizado foi o suco de uva não-fermentado.
Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, “Jesus e seus discípulos beberam no
dito ato suco de uva sem fermentação”.
O termo usado para “fruto da vide” (do grego guenematos tês ampèlou), indicando
tratar-se do suco fresco da uva (Mt 26.29; Mc 14.25; Lc 22.18). Paulo colocou
no mesmo nível de condenação os bêbados, os devassos, os idolatras, os
homossexuais e os ladrões, os quais não herdarão o Reino de Deus (1ºCo 6.9-10;
Rm 13.13; 1ºPe 3.3-5).
O posicionamento do crente a respeito da
bebida alcoólica deve ser taxativo, é pecado usar bebida alcoólica. A Bíblia
não faz concessão à bebedice. O Senhor condenou os que se dão à bebida (Is
5.11-12). O alcoólatra é um miserável, levado à morte pelo vicio (Pv
29.29-30,33-35). Assim entendemos que o nosso posicionamento deve ser o de
total condenação ao vicio. Ele jamais pode fazer qualquer associação à bebida.
À luz da Palavra, podemos dizer que o alcoolismo não é uma doença, como defende
a OMS (organização mundial de saúde), mas um pecado grave contra o Senhor e
contra o corpo, que deve ser o templo do Espírito Santo (1ºCo 6.19-20).
O
cristão e o fumo
O fumo é uma droga. Segundo pesquisas, a cada
dez minutos, morre um brasileiro de câncer, enfisema pulmonar ou doenças
cardiovasculares devido ao fumo, e por ano morrem mais de cem mil pessoas no
Brasil, e mais de dois milhões e meia em todo o mundo, vitimadas pela epidemia
do cigarro.
O diabo é enganador e, através da propaganda
falsa, passa para os jovens a idéia de que fumar é algo fascinante, é “chique”.
A Bíblia tem razão, quando afirma: “Mas
os homens maus e enganadores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados”,
2ºTm 3.13. Deste modo, o nosso posicionamento deve estar embasado no
compromisso que o crente tem de não fumar, e também contribuir para a
erradicação do tabagismo.
O
cristão e os jogos de azar
O crente em Jesus não deve gastar seu
dinheiro com “o jogo, o bingo, a rifa, a loteria e outras formas ‘fáceis’ de
buscar riquezas”. Nenhum destes jogos é de sorte, mas de azar. Diante disso, o
cristão precisa adotar uma postura ética contraria a qualquer tipo de jogo de
azar. Pelas seguintes razoes:
1)
O
jogo incentiva a ambição, a avareza ou o amor ao dinheiro (1ºTm 6.1; Pv 28.22);
2)
O
jogador acaba envolvendo-se em outras praticas ilícitas e passa a confiar mais
na “sorte” do que em Deus;
3)
Quando,
raramente, o jogador consegue obter algum ganho, é tentado a continuar na
jogatina e deixa de se interessar pelo trabalho. A Bíblia manda trabalhar com
afinco (Ef 4.28);
4)
O
vicio aprisiona a mente. O vicio do jogo leva a pessoa a uma compulsão, que a
obriga a jogar mais e mais, na esperança de superar as perdas. O homem torna-se
escravo do jogo;
5)
O
jogo conduz à exploração. E isso é pior quando se considera o fato de que a
loteria tem por alvo o pobre e é financiada pelo pobre. O argumento de que
parte do dinheiro é doada para obras sociais não justifica a jogatina. O
correto é que o governo destine ofertas de emprego honesto, e não de incentivo
ao jogo, ao azar;
6)
O
jogo associa-se a praticas ilícitas. Impostos arrecadados não justificam os
males sociais decorrentes da jogatina, que se associa a bebidas, drogas,
prostituição e outros vícios;
7)
O
jogo de azar prejudica a mordomia cristã. O cristão precisa ter um caráter
ilibado, incorruptível, de bom testemunho, para ser um mordomo dos bens que o
Senhor lhe confia. Um viciado em jogo não merece esse encargo (Sl 24.1).
Os obreiros não podem concordar com jogos,
tais como rifas, bingos ou loterias na casa de Deus. As fontes lícitas de
recursos para a manutenção da “Casa do Senhor” são o dizimo e as ofertas
alçadas (Ml 3.10).
A ética
cristã e o lar
O crente deve ter em mente que seu lar é um
lugar de paz e da benção de Deus. Só em assim crer já se dá um bom passo para o
andamento com santidade de um lar. Os integrantes de um lar precisam estar
aclarados por normas, regras, direitos e deveres para cada um deles, para que
tenham a segurança necessária para o bom andamento das tarefas, atribuições,
lazer e todas as atividades ligadas a um lar cristão. Tudo isto deve ser
impetrado pelo líder da casa com a devida concessão de todos os membros
componentes, de maneira que se torne abrangente e peculiar a todos, sem
exceções. É de suma importância, que todos tenham certeza de suas ações, para
que não venham agir de maneira avessa ao que deles se espera. E uma forma muito
proveitosa é a comunicação interpessoal, conversar entre família, onde se tem
um proveito glorioso.
Criando
normas
Quando se trata sobre normas ou regras, não
se refere apenas ao horário de chegada em casa do rapaz, a hora que o namorado
da moça deve ir. Não, as normas têm uma abrangência muito maior. Vai de
encontro sobre diversos aspectos tais como: Higiene pessoal (quando o uso do
banheiro é coletivo), comportamento em outros ambientes, discussão sobre o
evangelho entre outras. E as normas de um lar não podem ser baseadas apenas em
idéias pessoais, e tão pouco em exemplos de outros, mas devem ser baseadas na
Bíblia, nos costumes cristãos, na educação outrora recebida e fatores sociais.
Quando se cria normas com estas ferramentas, se tem em mãos uma grande
possibilidade de um lar bem ajustado e feliz.
Criando
filhos
Os pais devem ter em mãos o maior manual de
criação de filhos fieis, a Palavra de Deus, pois Nela, os pais possuem as armas
para o sucesso do mistério da criação de filhos. Não obstante a isso, os pais
devem tomar por conselho criar seus filhos com um caráter cristão, pois
ensinando o menino no caminho que deve andar, ele quando crescer não se
desviará dele (Pv 22.6). Não se pode esquecer que o testemunho, o exemplo dos
pais é um ajudador para a excelência da criação dos filhos no Senhor, pais
fieis possivelmente os filhos também serão, já pais infiéis, díscolos, assim os
filhos não poderão crescer exemplarmente, um lar fragilizado pelas contendas,
desavenças e mentiras, criará filhos violentos, perigosos e infiéis. Deus
espera dos pais que eles mesmos ajudem seus filhos, para que no futuro
construam um altar de santidade ao Senhor, porque não se podem construir pontes
para um futuro se não houve aprendizado e fidelidade no passado.
Criando
pais
É interessante que também falemos em “criação de pais”, sim os filhos também
criam seus pais. Os pais não devem ser desobedecidos pelos filhos, porque é
bíblico e um mandamento com promessa (Ef 6.2). Honrar os pais é louvável e
cristão, mas os pais devem estar atentos à suas atribuições como educadores,
psicólogos, médicos e amigos para com seus filhos. Filhos devem ser programados
pelo casal, para que não se tornem um empecilho para o casal, se ainda não há
condição psicológica, financeira e espiritual de se ter filho deve-se meditar e
pensar, para não tornar as bênçãos que são os filhos, em crianças desprezadas e
afetivamente pobres. Os pais devem ser ajudados pelos filhos para que possam
exercer suas funções de maneira fidedigna para com eles mesmos. Nenhum filho
pode ser extirpado do carinho e afago dos pais, pois se assim fizerem os pais
estarão indo em atrito com a Bíblia (Ef 6.4), criarão um clima de diferenças e
Deus opera onde há união e nunca num lar destituído de aspectos cristãos.
Filhos sejam fieis a seus pais para que possam viver em um lar espiritualmente
construído, feliz e santo.
Intimidade
preservada no lar
Tudo que acontece dentro de um lar, deve ser
mantido e conhecido apenas por seus componentes e daqueles de direito, assim,
não haverá comentários, intromissões e conflitos criados por aqueles cuja
obsessão é falar e enxertar-se na vida alheia, que a intimidade do lar não lhe
divida e peculiar. Isto abre imensas brechas para a atuação do inimigo em
nossos lares, o Senhor nos ajude a preservar a intimidade do nosso lar em
Cristo Jesus, que é o segredo do sucesso de um lar feliz.
O lar
edificado na presença de Deus
Quando se pede ao Senhor orientação de como
viver em união tudo dá bem (Sl 133; Hb 14.12). É Deus quem conserva a paz no
lar, a estrutura de família, com a imensa graça, Ele nos guia como viver e
proceder, para que tenhamos uma intensa comunhão em família (Sl 128). Assim
teremos a bênção de Deus sobre o nosso lar. O culto doméstico é importante e
junta os pedaços espalhados daqueles que em Cristo esperam. Fonte inesgotável
de paz, o dialogo cristão, leva aquele mais rebelde e furibundo a ficar manso e
afável, pois em Jesus a paz é infindável.
O lar é um tesouro divino e como tal deve ser
preservado com oração, comunhão e entendimento, que vai beneficiar todos os
seus integrantes, que viverão felizes e estadearão a bandeira do evangelho
poderoso de Jesus Cristo, através de suas vidas.
A ética
e as finanças
A Bíblia diz: “Porque o amor ao dinheiro é a
raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se
transpassaram a si mesmos com muitas dores”, 1ºTm 6.10. Neste ponto,
estudaremos qual deve ser a conduta do crente em Jesus diante dos problemas que
envolvem a parte financeira.
Tudo o
que somos e temos vêm de Deus
1)
Somos filhos de Deus
Os descrentes são
criaturas de Deus (Sl 24.1). Os cristãos são algo mais: são filhos de Deus (Jo
1.12). No trato com o dinheiro, os filhos de Deus devem ter muito cuidado. O
dinheiro deve ser visto sob o ângulo das coisas passageiras. Ele é útil,
necessário, mas deve ser utilizado com prudência, cautela e sensatez.
2)
Deus nos dá todas as
coisas
Na condição de filhos, Deus nos concede todas
as bênçãos espirituais de que necessitamos (Ef 1.3; Fp 4.19; Tg 1.17). Alem de
nos propiciar todas as bênçãos espirituais, também nos dá as bênçãos materiais.
Os não-crentes têm as coisas por permissão de Deus, já nós os filhos de Deus,
temos as coisas, incluindo o dinheiro, como dádivas de sua mão.
Como o
crente deve ganhar seu dinheiro?
1)
Com trabalho honesto
A ética bíblica nos orienta que devemos
trabalhar com afinco. Desde o Genesis, após a queda, visualizamos o homem
empregando suas forças para angariar os bens de que precisa para viver. Disse
Deus: “No suor do teu rosto, comerás o
teu pão...” Gn 3.19a (1ºTs 2.9; 4.11).
2)
Fugindo de práticas
ilícitas
O servo de Deus não deve recorrer a meios,
lugares ou praticas ilícitas para ganhar dinheiro, por exemplo: através do
jogo, do bingo, da rifa, das loterias e de outras formas “fáceis” de buscar
riquezas. O livro de Provérbios diz: “O
homem fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará
sem castigo”, Pv 28.20
3)
Fugindo da avareza
Avareza é o amor ao dinheiro. Deus não
condena a riqueza em si, mas a ambição, a cobiça e a avareza. Abraão era muito
rico; Jó era riquíssimo, antes e depois de sua provação (Jó 1.3,10; 42.12). O
que Deus não aprova é a ganância, a ambição desenfreada por riquezas (Pv
28.20).
4)
Escapando da preguiça
O trabalhar dignifica o homem, e ainda mais o
cristão. A preguiça não condiz com a condição de quem é nascido de novo. O
livro de Provérbios é riquíssimo em alusões ao preguiçoso, uma delas é uma
comparação ao ótimo e profícuo serviço realizado pelas formigas (Pv 6.6, 9-11).
Como o
crente deve utilizar o dinheiro
1)
Na igreja do Senhor
Antigamente, certo pastor dizia: “o dinheiro de Deus está no bolso dos
crentes”. O cristão pode e deve contribuir de modo positivo e abençoado,
corroborando para nobilitar e beneficiar a manutenção da obra do Mestre.
Pagando
os dízimos
No A.T, lemos que o Senhor considerou roubo
deixar de entregar os dízimos, e exortou o povo a que fizesse prova Dele,
visando receber abundantes bênçãos dos céus, em decorrência da entrega dos
dízimos (Ml 3.8-12). O dizimo não é do “tempo da lei”, como afirmam alguns que
são avessos ao dizimo, mostrando que são mesquinhas, avarentas. Já no N.T,
vemos também a confirmação da obrigação de se entregar o dizimo na casa do
Senhor. Porem o dizimo não deve ser entregue de maneira forçada, pois desta
maneira não é uma entrega espontânea, nem muito menos cristã, se deve entregar
o dizimo sem receio, sem restrição, sem clausular nada, de mente aberta e com
sincero agradecimento ao Senhor. Para o dizimista, alguns pontos devem ser
observados.
A.
O dizimo deve ser dado do bruto da renda e não do
liquido, já que ele deve ser dado das “primícias
da renda” (Pv 3.9-10)
B.
É demasiadamente abjeto ao Senhor, fazer administração do
dizimo, repartindo com hospitais, creches, pessoas carentes. Disse Deus: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro,
para que haja mantimento na minha casa...”, Ml 3.10 a. Cabe somente à
igreja sua administração.
Contribuindo
com ofertas
O cristão fiel deve contribuir com as ofertas
alçadas, pois os dízimos e as ofertas são a fonte de manutenção da obra, de
missionários, das obrigações de socorro aos necessitados e também para a
conservação do patrimônio físico da Igreja. Por isto, devemos ofertar com amor,
porque Deus ama aquele que dá com alegria (2ºCo 9.7).
No lar
e no trabalho
Evitando
dividas
Muitos têm ficado em situação difícil, por
causa do uso irracional de cartão de credito, cheque especial, empréstimos
entre outras formas de credito. Endividar-se é cavar uma cova profunda, pois
trás intranqüilidade, desavenças no lar, perda da integridade moral. A Bíblia
nos diz: “O rico domina sobre os pobres,
e o que toma emprestado é servo do que empresta”, Pv 22.7. Sem falar do mau
testemunho, um testemunho execrável e ignóbil para um cristão.
Evitando
os extremos
De um lado os avarentos, que se apegam
descomedidamente à poupança, em detrimento do bem-estar dos familiares. Estes
preferem ver os filhos sob um padrão baixo de conforto, somente com anseio de
“economizar”, de entesourar para o futuro. De outro lado, há os que gastam tudo
o que ganham, compram o que não podem, às vezes para convencer o exibicionismo,
a inveja de outros ou por mera vaidade.
Preferir
a compra à vista
Comprar à vista é a melhor saída, porque não
ficaremos atados a prestações e juros, alem de que, comprando à vista o produto
sairá mais barato. Nunca nos esqueçamos de fazer um orçamento familiar, para
não ir alem das posses.
Jamais
ser fiador
Outro cuidado importante é nunca ficar por
fiador. A Bíblia não aconselha (Pv 11.15; 17.18; 20.16; 22.26; 27.13). Outro
perigo é fornecer cheque para alguém em seu nome, mesmo que seja um irmão da
igreja.
Fugir
do agiota
É verdadeira maldição quem cai nas mãos
dessas pessoas que cobram “usura” ou juros extorsivos (Ex 22.25; Lv 25.36).
Alem de crime, agiotagem é pecado. Um crente verdadeiro, jamais deve praticar
agiotagem, que é o empréstimo de dinheiro, de modo clandestino, geralmente a
juros imódicos.
Pagar
os impostos
Em Romanos 13.7, lemos: “... a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto”. A sonegação
de imposto acarreta prejuízo à nação. O crente não deve ser sonegador.
Pagar o
salário
Se o cristão tem pessoas a seu serviço,
crentes ou não, tem o dever de pagar corretamente o salário que é devido. A
Bíblia condena a exploração dos pobres pelos ricos (Tg 5.1-5 e Jr 22.13). Alem
disso, deve ter cuidado com o pagamento dos encargos sociais (INSS, FGTS e
outros).
Quando se vive de maneira ética, pode-se
andar de cabeça erguida em qualquer lugar, pois em Cristo somos novas criaturas,
as coisas velhas passaram e tudo se fez novo. Amem.
SOU PASTOR, E AGORA?
Introdução
-Eu fui chamado para ser pastor? Esta é uma pergunta
que muitos se fazem hoje. O trabalho no ministério é árduo e oneroso para
alguém que o abraça sem convicção de ter sido chamado por Deus. Não é difícil
ver pessoas que iniciam e depois o largam, é realmente falta de um chamado
Divino. Somente quem realmente tem um chamado pode fazê-lo durar quando a
situação é adversa em seu ministério.
Embora o Novo Testamento enfatize a natureza
universal do ministério dentro do corpo de Cristo, indica também que alguns
crentes são separados de modo especial a funções especificas do ministério.
Freqüentes alusões são feitas a Efésios 4.11: “Ele mesmo deu uns para
apóstolos, outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para
pastores e doutores” – um a lista dos “cargos [ou melhor,
“ministérios”] carismáticos” da igreja Primitiva, conforme
ocasionalmente são chamados. Diferenciados destes há os “cargos administrativos“
(bispo, presbítero, diácono), descritos especialmente nas epistolas
posteriores do Novo Testamento. Muitas outras maneiras têm sido sugeridas para
descrever os vários cargos, ou categorias, do ministério neotestamentario. Por
exemplo: H. Orton Wiley refere-se ao “ministério extraordinário e transicional”
e ao “ministério regular e permanente”;
Louis Berkhof prefere “oficiais extraordinários” e “oficiais
comuns”; e Saucy, com razão, emprega designações mais simples: “ministérios
gerais” e “oficiais locais”.
O papel relevante dos apóstolos, profetas e evangelistas no ministério da
igreja Primitiva é bem atestado no Novo testamento. Para os propósitos do
presente estudo, será examinado o cargo considerado o mais comum à vida da
igreja, o de pastor. Amados, quando se é chamado, há uma certeza, uma convicção
intima que não lhe deixa desvirtuar seu foco para qualquer outra vocação.
Origem do termo pastor
A atual nomenclatura de “pastor” parece ir de
encontro com a terminologia bíblica de bispo (Gr. episkopos) ou presbítero
(Gr. presbuteros)
ou de ambos. Aparentemente as duas terminologias eram usadas modo
intercambiável no contexto global do Novo Testamento. Berkhof sugere que a
palavra “presbítero” ou “ancião” surgiu dos anciãos que
governavam a sinagoga judaica, e que o termo foi aproveitado pela Igreja.
Conforme sugere o próprio nome, “ancião” com freqüência referia-se
literalmente aos mais velhos, respeitados pela sua dignidade e sabedoria. No
decurso do tempo, o termo “bispo” passou a ser mais usado para
o cargo, pois ressaltava a função de “supervisor” do ancião.
O termo “pastor” é usado hoje mais
amplamente para quem tem a responsabilidade e supervisão espirituais da igreja
local. É interessante que o termo grego “poimên” (pastor) é usado uma única
vez no Novo Testamento com referencia direta ao ministério do pastor (Ef 4.11).
O conceito ou função de pastor, no entanto, é encontrado por toda a Escritura.
Conforme sugere o nome, pastor é aquele que cuida das ovelhas. (cf. o retrato
que Jesus faz de si mesmo: o “Bom Pastor” – ho poimên ho kalos,
em Jo 10.11ss.) A conexão entre os três termos: “bispo”, “presbítero”, e “pastor” é clara em Atos 20. No
verso 17, Paulo convoca os presbíteros (Gr. presbuteros)
da igreja em Éfeso. Posteriormente, naquele contexto, Paulo admoesta os
presbíteros: “Olhai, pois, por vós e por
todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos [Gr. episkopous]” (v.28). Na declaração
imediata, Paulo exorta os que acabam de ser chamados bispos ou supervisores a
serem pastores [Gr. poiamainein] da Igreja de Deus (v.28).
O pastor e seu inicio
Alem desta certeza, pois, quem é chamado sabe
reconhecê-la, existe a posse dos dons e talentos que o Senhor requer daqueles
que trabalham em favor do seu Reino. O obreiro com tal chamado deve orar
bastante e meditar nas palavras de Paulo em 1ª Timóteo 3.1-7 e Tito 1.5-9.
Obreiro nenhum deve se sentir qualificado de forma apropriada. Até mesmo Paulo
disse: “E, para essas coisas, quem é idôneo?” (2ªCo 2.16) O Senhor tem muitas
formas de preparar seus servos e nunca devemos questionar ou menosprezar seus
meios. Deus em Cristo dá aos chamados todas as habilidades naturais, a formação
adequada, orienta e oferta dons espirituais de que necessitam, os quais devem
ser dedicados, cultivados e usados para, e somente, “para gloria de Deus”.
(1ªCo 10.31) Mas, sem nunca esquecer de que precisamos de formação geral, em outras
linhas é dizer que precisamos conhecer a cultura, a tecnologia e entre outras
coisas convenientes ao homem – lembremo-nos de que Moises foi instruído
primeiro em toda a ciência do Egito – e depois virá à formação vocacional, que inclui o estudo profundo das
Escrituras e sem esquecer-se das experiências com Deus – Ainda é na sarça
ardente que o Senhor se manifesta ao seu ungido, como fez a Moises.
Características do pastor
Pastores devem ter um caráter e testemunho
fiel acima de qualquer duvida, devem com sinceridade desejar servir ao Senhor,
amar a Palavra, amar os irmãos, maturidade espiritual e emocional. Jamais
devemos abraçar o pastorado por sermos falhos em diversas outras ocupações, ou
porque não há mais nada pra fazer. Não somos profissionais e sim chamados,
comissionados pelo Mestre, é a maior responsabilidade da nossa vida.
O apostolo Paulo descreveu as características
do obreiro: “Convém, pois que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher,
vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho,
não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso;
não avarento, que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em
sujeição, com toda a modéstia;... Não neófito,... que tenha um bom
testemunho...” (1ª Tm 3.2-7), não
é necessário escrever mais nada, Paulo já disse tudo.
O pastor e sua esposa
Visto que no casamento “dois se tornam um”, a
esposa do pastor deve participar, quer você goste ou não. Pastores que não
podem contar com suas esposas, partilhando com elas o fardo que carregam, estão
fadados a um fraco e solitário ministério. Não é difícil dizer que, nossos lares
são mais significativos para o rebanho do que propriamente nossas mensagens.
Algumas esposas são as agruras de um
ministro, tornando o serviço pastoral muito mais enfadoso e difícil, levando o
pastor às vezes a abdicar de seu chamado, quando se está mal casado. E este
deve ser o passo mais prudente: largar o ministério, porem conservar seu
casamento, diz o profeta Amós: “Como
andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3.3). Sem duvida deve
haver concordância e harmonia no lar, isso vale para todos os lares cristãos e
não somente aos lares de obreiros. Mas, as esposas sensatas e verdadeiramente
chamadas devem são tranqüilas, sossegadas e fazer um grande trabalho de
bastidores, treinando e incentivando os outros. Outras desembaraçadamente aceitam
posições que envolvem liderança e atuação visível. Sua esposa deve ser ela
mesma e não criar em sua mente uma imitação da irmã fulana ou cicrana. O mais
importante é que ambos exerçam o ministério que lhes foi dado pelo Senhor,
tanto em casa como na igreja. Seus ministérios se complementarão e serão uma
benção quando ambos servirem conforme os planos de Deus. E se houver algum
problema, o certo é parar e orarem juntos diariamente, Deus irá orientá-los. É
uma benção poder crescer e servir a Cristo, juntos glorificando o Pai. Assim o
papel da esposa no ministério do pastor é de extrema importância. Que nos
perdoem, mas pastor divorciado não existe na Bíblia.
O pastor é um líder
Pastores se tornam lideres quando aceitam seu
chamado com humildade e fazem de sua função o bem dos outros e a gloria de
Deus. Não é a igreja que faz do pastor um líder, mas Deus (2ª Co 4.5). O Senhor
foi um grande pastor: “Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai
adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz” (Jo 10.4).
Devemos liderar amando as pessoas e
manifestando humildade, sem exigir o que queremos e forçando-as a obedecer.
Temos que liderar por meio de nosso exemplo. Nossa liderança vem através da
Palavra de Deus. Quando a ovelha é alimentada, sente-se feliz em seguir.
Lideramos por meio sacrificial (leia Filipenses 2), pagando um preço, pois,
ministério que não custa nada não alcança nada.
O privilegio da liderança não deve, de modo
algum, ser usado em vantagem própria; a autoridade deve ser exercida para o bem
da igreja e gloria de Deus. “O chefe é
servo de todos”, diz um provérbio africano. Jesus disse: “Porem, o maior
dentre vós será vosso servo” (Mt 23.11).
O pastor e a pregação
A
pregação é uma dentre muitas formas pelas quais Deus espalha sua palavra, mas
cremos piamente que ela é a maior de todas. A ceia, o batismo e as boas obras
de cada fiel, tudo isso é belo, porem nada substitui a pregação de Palavra de
Deus inspirada pelo Espírito Santo.
Obreiros, o nível espiritual da igreja sobe ou
cai conforme a pregação da Palavra. Os crentes podem até tolerar fraquezas do
pastor, mas, se não forem alimentados e ensinados, certamente berrarão como
ovelhas famintas, ficando assim, insatisfeitos. Qualquer obreiro que não
acredita no poder da pregação da Palavra, nem se dedica a ser um pregador
melhor terá com certeza grandiosos problemas ministeriais. A pregação é sem
duvida a “obra suprema do ministério cristão”. Feito com amor e dedicação, é o
mais árduo trabalho do ministério.
É importante fazermos um parêntese. É que
algumas igrejas têm deixado sua porta aberta para modismos seculares, tais
como: Aconselhamento pessoal (ênfase em auto-ajuda), dinâmicas de grupo,
dialogo, dramaturgia e assim por diante. Nenhuma delas por mais graciosas que
sejam, substitui, ou melhor, é de melhor objetivo do que a exposição
sistemática da Bíblia Sagrada. Tais obreiros que deixam a pregação em segundo,
terceiro e até em ultimo plano, estão cavando sua própria cova e levando suas
igrejas consigo. Se o pastor dá importância à mensagem da Palavra, todos terão
ciência disso. Sua congregação reconhecerá seu prazer e esforço, por terem um
pastor que os ama a ponto de se dedicar com afinco à pregação.
· Então como posso
melhorar minha pregação?
1.
Nunca fique satisfeito com seus sermões.
2.
Tenha sempre em mente que ainda pode melhorar.
3.
Aperfeiçoamos a pregação a aperfeiçoar ao pregador.
4.
Seja humilde, ouça outros pregadores.
5.
Aprenda sem, contudo, imitar.
6.
Cuidado com discursos repetidos.
7.
Não cair nos elogios, eles são uma bomba relógio.
Se seu desejo de melhorar suas mensagens for
sincero, Deus proporcionará oportunidades para tal.
O pastor e o culto
Comecemos pelos motivos que levam os crentes
a se reunir com regularidade:
1.
Adorar
a Deus.
2.
Receber
instrução e aprender a Palavra.
3.
Ministrar
e incentivar uns aos outros.
4.
Tomar
conhecimento e orar pelos outros.
5.
Testemunhar
aos perdidos. O fato de nos reunirmos semanalmente já testifica diante da
comunidade.
Quem dirige o culto deve ser cheio do
Espírito, em tudo procurar adorar e honrar ao Senhor, não chefes de torcida que
conduzem uma festa religiosa. Dirigir um culto é uma tarefa difícil e jamais
pode ser feita por amadores.
Se permitirmos que o Senhor nos oriente e nos
fortaleça, nossos cultos certamente não serão enfadonhos e maçantes. Mas se
imitarmos os atenienses, que estavam sempre procurando “alguma novidade”,
transformaremos o culto em um “espetáculo”, um “lazer
religioso”, isso é algo que
devemos evitar. Variedade e diversidade, sim; novidades, não; união, sempre.
Assim sendo, a oração e a orientação do Espírito Santo são essenciais para
preparar cada culto. Sem também esquecer, que é de vital importância permitir
que o rebanho exerça os dons do Espírito, em vez de serem apenas espectadores
de um programa religioso.
O pastor e a visitação
Para que nossa pregação toque e transforme a
vida do rebanho, precisamos, tal como Ezequiel, “sentar onde eles sentam”
e compreender suas reais necessidades. Os mercenários se mantém afastados e
fogem dos problemas, mas o verdadeiro pastor segue o exemplo do Bom Pastor, que
sempre tinha tempo para cada um e não relegava ninguém ao descaso. Jesus fez de
cada visita uma oportunidade de seu ministério espiritual. Ele partilhou boas,
como péssimas ocasiões. Não é necessário visitá-los todos os dias, mas, separar
momentos em que se possa fazer um rodízio de visitas. A nossa visita não deve se tornar fátua,
pacóvia à família visita, pois assim, nossa visita não será bem vinda. É
importante preferencialmente, dividir esta tarefa com irmãos idôneos e
confiáveis. Também resista ao bolo de toda visita, seu medico e sua família
agradecem.
O pastor e a vida pessoal dos irmãos
De fato é de difícil acesso e com certeza
deve ser preservada é a questão da vida pessoal dos membros da igreja local.
Deve o pastor ater-se apenas aos assuntos que lhe forem compartilhados pelos
irmãos, podendo apenas, em ponto de orientação geral para todos, abordar dois
temas primordiais para a preservação da integridade espiritual de um lar: o
casamento e o divorcio. Mas,
sempre de maneira geral e não explicitamente sobre um casamento ou um divorcio.
O casamento para o cristão deve ser encarado
como o passo mais responsável de sua vida pessoal, por se tratar de uma união
de duas pessoas distintas e até então livres de compromissos maritais. Para a
realização de um casamento são necessários quatro elementos: um homem, uma
mulher, a sociedade e, se houver uma cerimônia religiosa, Deus. Devemos
ressaltar o nosso total repudio a uniões de pessoas do mesmo sexo. (Gn 2.18-25;
Mt 19.1-9; Rm 1.27; Ef 5.22-33.) O casamento precisa ser legalmente autorizado,
com a publicação dos proclamas – é nesse ponto que entra a sociedade. O Senhor
é representado pela presença de um religioso (pastor, padre e etc.).
Antes de concordar em realizar o casamento,
procuremos instruir o casal, que o matrimonio não é um simples ato de união de
corpos sem objetivos e ideais, antes é, um ajuntamento de servos de Deus que
visam através deste compromisso glorificar ao Senhor. A nova família deve
entender que é a maior instituição divina, que deverá ser alicerçada em oração,
comunhão e vigilância. Certamente muitos podem dizer que o casamento criou
problemas para eles, porém, o casamento não cria problemas, e sim revelas os
que já existem, por isso à hora de enfrentá-los é antes de dizer “eu aceito”.
O divorcio ao contrario é sem duvida uma
instituição maligna, por destruir lares, vidas e a comunhão com Deus. Muitos
irmãos discordam quanto á base bíblica para o divorcio. Peçamos opinião a dez
pastores e eles terão opiniões divergentes uma da outra. O melhor é fazer com
todos os esforços, evitar esta tragédia, porem se for um caso – por cada caso é
um caso – que não haja possibilidade de se contornar a situação, o melhor é não
se intrometer no assunto. Cremos que realizar um divórcio não é da nossa
alçada, mas se for para casar, e se o casamento for de pessoas que
verdadeiramente aprenderam os sentidos do casamento, então amados vamos casar o
povo, porque cada vez mais teremos mais famílias felizes na casa de Deus.
O pastor e a verdade
Temos visto diversas classes da sociedade
brasileira se corrompendo e traindo a verdade pela qual foram impelidos nos
cargos que exercem por dinheiro, fama, prestigio, entre outras coisas. Sem
sombra de duvida o pastor deve e tem que ser referencial de testemunho
verdadeiro, jamais abrindo brecha para deturpar a maior verdade em sua vida,
seu chamado, imputando-se a si mesmo todas e quaisquer medidas para se prevenir
de tal corrupção de fé quer seja por dinheiro, fama e posição, o pastor tem
compromisso com a verdade. Pastores, falemos sempre a verdade, pois com esta
bem-aventurança nos flanqueando seremos prósperos em nossos ministérios.
O pastor e as crises ministeriais
“Confirmando o animo dos discípulos,
exortando-os a perseverarem na fé, dizendo que por muitas tribulações nos é
necessário entrar no reino de Deus”. At 14.22. O pastor que se preza
em comunhão com Deus deve vigiar, orar, ouvir os pastores mais experientes,
para que ele possa passar de maneira espiritual e sensata pelas crises
ministeriais, pois todo, sim , todo pastor passa por crises ministeriais , e
que não serão poucas. Calunia, difamação, fraqueza, desanimo, entre outras
terríveis fases da vida ministerial de um pastor. O pastor que legitimamente
tem o desejo de passar pelas agruras que o ministério impele, certamente será
ditoso, pois as adversidades são meios dos quais nossa fé é provada,
evidenciada, e o Senhor, espera a nossa perseverança naquilo em que fomos
chamados, pois o nosso Deus nos livrará ( Sl 34.19).
O pastor e o pecado
“... mas, onde o pecado abundou, superabundou
a graça;”. Rm 5.20b. Se o pastor prioriza algo a combater, este alvo deve
ser o pecado. O obreiro deve ter em seu coração combater o pecado e não o
pecador. Ninguém pode fugir do pecado, pois, ele nos rodeia, mas podemos fugir
de pecar, só pecamos quando queremos. Não existem “super-homens”, existem sim pessoas dispostas em vencer o pecado e
isto é louvável. Mas acima disso, o pastor deve vigiar e orar para que não
caia, pois, quando um pastor cai não só atassalha um ministério, uma família,
mas também leva a igreja ao fundo do abismo, nocauteia a fé da igreja, deixa-a
frágil, combalida sem forças e animo para resistir às investidas do maligno.
Uma igreja exinanida é a ruína de um pastorado. O pastor jamais pode compactuar
com práticas, nem tampouco esquivar-se da responsabilidade de corrigir aqueles
que os cometem.
O pastor e a santidade
“... sede vós também santos em toda a vossa
maneira de viver.” 1ª Pe 1.15. Este versículo nos
mostra quão imensa é a responsabilidade pastoral para com a santidade. Pastores
são o espelho para o rebanho, por isso devem ter em mente a busca pela
santidade, um pastor santo, uma igreja santa. O próprio Pedro a escrever esta
epistola clamou em prol da santidade: “Porquanto está escrito: Sedes santos,
porque eu sou santo.”. Ao relembrar de Levitico 11.45, ele demonstra
seu maior afã, a busca da santidade. O pastor deve ser santo na palavra, no
trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza (1ª Tm 4.12), assim sendo
será um exemplo, bom exemplo, para suas ovelhas, com bom testemunho podemos
alçar muitas bênçãos que espreitam a vida ministerial de qualquer obreiro que
se dispõe a ser um obreiro com vida no altar (Sl 84.11).
O pastor e a unção de Deus
“Quanto a vós outros, a unção que dele
recebestes permanece em vós...” 1ª Jo 2.27a. O pastor que tem
unção em sua vida ministerial, conta com a maior ajuda divina que ele pode ter
para fazer a obra do Mestre. O Eterno tem um imenso desejo de derramar sua
unção sobre nossas vidas, e só cabe a nós buscá-la. Deus tem muito a nos dar
através da sua unção: milagres, maravilhas, paz, ousadia e autoridade. É
primordial ao ministério pastoral, a unção de Deus, sem ela o pastor será como
uma “lata seca”, pois a unção
lubrifica as mensagens, a adoração, o louvor, a administração, enfim a unção
faz muita diferença em nossas vidas, nossos ministérios, nossos lares. Quem
prima pela unção terá um ministério fecundo, inexaurível, profícuo, e isso
teremos ao buscar, ao desejar, ao ansiar a unção do Eterno. Um ministério sem
unção não vale como referencia para os demais, mas um ministério que tem a
marca da unção de Deus é exemplo para os demais, inclusive os sem unção.
O pastor e os obreiros
“Segui a paz com todos...”. Hb 12.14a. Depois de muito
pesquisar e meditar pudemos perceber que os maiores dilemas de um pastor, no
âmbito eclesiástico, são os obreiros problemáticos. Os bons obreiros são
co-participantes do ministério do pastor, são ajudadores, amigos, conselheiros,
entre outras coisas. Porem existe alguns, não poucos, que se infiltram no
ministério, sim se infiltram e não chamados por Deus, para apenas deturpar,
ferir, machucar e causar dissensões, desavenças, cizânias no ministério
pastoral e da igreja. Em meio a tudo isto, o pastor tem em suas mãos a
oportunidade de recompensar estes tais de maneira diferente, com amor e
misericórdia, pois, a Palavra de Deus nos afirma em Romanos 12.18: “se possível, quanto depender de vós, tende
paz com todos os homens;”, mas sem nunca evitar que os tais venham a ser
punidos com severidade conforme a legislação eclesiástica de cada denominação e
organismo ou convenção pelos quais o obreiro seja conveniado e/ou filiado,
errou deve pagar, porem o caso não deve se tornar um escândalo, escarcéu, mas
que seja resolvido com paz e entendimento de ambas as partes, sem qualquer
resquício de ira ou magoa.
O pastor e a oração
“Orai
sem cessar” 1ª Ts 5.17. Sem sombra de duvida a oração é o oxigênio espiritual
de todo cristão. Sendo a preparação para fazer a obra do Senhor, sem também
esquecer de que a oração nos leva a uma maior intimidade com Deus. O pastor que
ora muito certo terá ótimos frutos e colherá os resultados de suas horas,
madrugadas constantes em oração, mas aquele que subestima o poder e o valor da
oração, confiando apenas em suas estratégias e convicções para a obra, está
fadado a ter um ministério improdutível e sem vida, já dizia um grande homem de
Deus: “muita oração muito poder, pouca
oração pouco poder, nenhuma oração nenhum poder.” Uma vida de constante
oração nos dará recursos e reservas para enfrentar o diabo e seus dardos
inflamados, não obstante a isto, Jesus quando estava no Getsêmani orando seus
discípulos adormeceram e Ele os repreendeu dizendo que eles sequer podiam
buscar a Deus por uma hora com Ele, e esta mesma indagação nos é impetrada pelo
Espírito Santo: será que estamos vivendo
uma vida de oração? Será que vivemos em oração em meio às adversidades que nos
são propostas?Será que estamos orando o mínimo que necessitamos? Um pastor
que realmente sente arder em seu peito à chamada, busca, ora e verdadeiramente
“caminha de joelhos”, para que se possam
atingir as metas em Cristo estabelecidas, sabemos que oramos não pela bela
posição ou porque queremos ser “estrelas
da oração”, não nós oramos porque somos carentes e sem ela, a oração, nós
não aguentaríamos viver nesta terra. Amados obreiros orar não é supérfluo, mas
extremamente cogente para a nossa sobrevivência espiritual.
O pastor e a sã doutrina
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina...” 1ª
Tm 4.16a.
Todo pastor deve ser um exímio, egrégio conservador da sã doutrina, a doutrina
apostólica, para que os mandamentos e ensinos trazidos por Jesus à sua igreja,
não sejam banalizados, nem tampouco colocados em um lugar prosaico em nossas
igrejas. A doutrina não implica em tratarmos de assuntos como: tamanho das saias das irmãs; se as irmãs
podem ou não cortar os cabelos ou retirar os pelos em excesso de algumas partes
do corpo; uso de certos tipos de roupa. Não, isso se chama legalismo, ato
que não nos é proveitoso. Doutrinar é o ensino legitimo e sem cortes das
Sagradas Escrituras. Ensinar a doutrina não indica ser violento, rude, e iracundo
nas expressões usadas nos púlpitos, pois, o púlpito é o lugar de expressão
maior da Palavra do Mestre e não de altercação de diretas e indiretas a uma
pessoa ou grupo na igreja que por algum motivo entendemos a nossa maneira que
estejam errados. Isso é por demais perigoso. Começamos a deixar de sermos
conservadores da sã doutrina e imbuímos um espírito bestial, que imputa ao
nosso ministério, um sentimento de rivalidade e não a paz do Senhor, que
realmente excede todo entendimento, guardará os nossos corações e as nossas
mentes em Cristo (Fp 4.7). Conserve a sã doutrina, o amor, a santidade, a
humildade entre outras, mas faça isso com esmero, sempre usando justiça, com
uma boa porção de misericórdia, pois, com esta receita, o uso do ensino da sã
doutrina não será um fardo, mas uma benção para os que nos ouvem e para nós que
ministrarmos.
O pastor e a humildade
“servindo ao Senhor com toda a humildade...”
At 20.19a.
A humildade é fator determinante para o sucesso do ministério pastoral em todos
os âmbitos. Quando somos convocados ao ministério temos que colocar em nossa
mente que quanto mais crescermos ministerialmente, da mesma forma devemos cada dia
sermos mais humildes, para que não nos ocorra o que ocorreu entre os discípulos
que se questionaram a saber quem era o maior entre eles, para que isso, que é
maléfico, não ocorra, a humildade nos vacina contra este mal. Porem se não
formos humildes, nos ocorrerá uma fadiga ministerial para com os demais irmãos,
obreiros e pastores, que outrora vivenciaram nossa fase pré-pastoral, e quando
isso afeta um pastor, ele pode se preparar para as mais diversas dissensões que
ele criará e ele mesmo terá de resolve-las. Ser humilde não é constrangedor,
mas sempre será um marco que exalta o caráter de quem a possui. Não custa nada,
não cai pedaço da mão, não rejeita ninguém, ser humilde, reconhecer os erros,
aceitar que existem melhores pregadores, melhores pastores, melhores lideres
que nós, isso não nos rebaixa, mas nos incentiva a sempre buscar ser melhor do
que somos, não por competição, mas o melhor andamento da obra do Mestre. Pastor
feliz é um pastor humilde.
O pastor e a honestidade
“ao observarem o vosso honesto
comportamento...” 1ªPe 3.2. Não podíamos esquecer nesta obra a honestidade. Um pastor que se preza e
vigia, deve ser honesto em todos os âmbitos de sua vida. Alguns pastores são de
um mal testemunho tão terrível, que não pagam as contas da igreja, sujando o
nome da igreja nos órgãos de defesa do credito, também não pagando suas
próprias contas, sujam o nome, dão um péssimo testemunho e o pior é que pregam
que os irmãos devem pagar as contas, o dizimo, dar ofertas, mas ele é hipócrita
e infiel, pregam a honestidade, mas não vivem a honestidade. No estado do Rio
Grande do Norte, ninguém pode ser consagrado a pastor se tiver o nome sujo nos
órgãos de defesa de credito, muitos repreendem, mas se analisarmos à luz da
Bíblia os lideres da brilhante Igreja no R.N estão apenas se precavendo de
obreiros de mal testemunho e aqui em nossa cidade chamamos as pessoas que não
pagam as dividas de “veacos”. “Pois
zelamos o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos
homens”. 2ª Co 8.21. Sejamos honestos, pois que assim é só anda de
cabeça erguida, tem honra aonde chegar, se precisar comprar algo será muito
mais fácil, pois tem seu nome limpo, quem não paga suas contas, não pode ter
certeza de sua salvação.
O pastor e a sinceridade
Embora muitos associem a sinceridade à
honestidade, decidimos fazer esta divisão para uma melhor percepção desta obra.
Ser sincero é imprescindível ao pastor. Paulo ao escrever a segunda carta aos
coríntios nos capítulos 1 e 2 ele enfoca que o nosso testemunho deve ser
sincero para com o Senhor e com os homens, “...mas é com sinceridade, é da parte de
Deus e na presença do próprio Deus que, em Cristo, falamos”. 2ª Co 2.17. Este
enfoque foi muito pertinaz da parte de Paulo, pois, os obreiros que labutam na
obra do Mestre jamais podem perder esta personalidade, que na realidade é
espiritual, que nos leva a receber do Eterno suas sinecuras para o nosso ministério.
Ser sincero não é ser rude e/ou agressivo para com alguém, tampouco é ser
aleivoso. O verdadeiro obreiro que é chamado para o ministério ele é sincero
sem ser agressivo, impertinente, e muito menos tartufo com os demais irmãos. A
sinceridade abre as portas da verdadeira amizade, da misericórdia, e do amor de
Deus, sem ela, a sinceridade, estaremos então, vivendo uma vida ministerial
fracassada, sorumbática e fadada ao insucesso.
Conclusão.
Concluímos
que, se o pastor pregar a Palavra com fidelidade, pois, é ela que alimenta e
equipa os santos para a realização do trabalho ministerial (2ª Tm 3.16,17; Ef
4.11,12), ele então viverá momentos abençoados e gratificantes em seu
ministério pastoral.
Mensagem
aos pastores.
Vigiemos, pois virão dias em que todos nós estaremos
calados e a nova geração falará por nós e de nós. Que deixemos o melhor exemplo
possível.
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