O pastor e a unção de Deus
“Quanto a vós outros, a unção que dele
recebestes permanece em vós...” 1ª Jo 2.27a. O pastor que tem
unção em sua vida ministerial, conta com a maior ajuda divina que ele pode ter
para fazer a obra do Mestre. O Eterno tem um imenso desejo de derramar sua
unção sobre nossas vidas, e só cabe a nós buscá-la. Deus tem muito a nos dar
através da sua unção: milagres, maravilhas, paz, ousadia e autoridade. É
primordial ao ministério pastoral, a unção de Deus, sem ela o pastor será como
uma “lata seca”, pois a unção
lubrifica as mensagens, a adoração, o louvor, a administração, enfim a unção
faz muita diferença em nossas vidas, nossos ministérios, nossos lares. Quem
prima pela unção terá um ministério fecundo, inexaurível, profícuo, e isso
teremos ao buscar, ao desejar, ao ansiar a unção do Eterno. Um ministério sem
unção não vale como referencia para os demais, mas um ministério que tem a
marca da unção de Deus é exemplo para os demais, inclusive os sem unção.
O pastor e os obreiros
“Segui a paz com todos...”. Hb 12.14a. Depois de muito
pesquisar e meditar pudemos perceber que os maiores dilemas de um pastor, no
âmbito eclesiástico, são os obreiros problemáticos. Os bons obreiros são
co-participantes do ministério do pastor, são ajudadores, amigos, conselheiros,
entre outras coisas. Porem existe alguns, não poucos, que se infiltram no
ministério, sim se infiltram e não chamados por Deus, para apenas deturpar,
ferir, machucar e causar dissensões, desavenças, cizânias no ministério
pastoral e da igreja. Em meio a tudo isto, o pastor tem em suas mãos a
oportunidade de recompensar estes tais de maneira diferente, com amor e
misericórdia, pois, a Palavra de Deus nos afirma em Romanos 12.18: “se possível, quanto depender de vós, tende
paz com todos os homens;”, mas sem nunca evitar que os tais venham a ser
punidos com severidade conforme a legislação eclesiástica de cada denominação e
organismo ou convenção pelos quais o obreiro seja conveniado e/ou filiado,
errou deve pagar, porem o caso não deve se tornar um escândalo, escarcéu, mas
que seja resolvido com paz e entendimento de ambas as partes, sem qualquer
resquício de ira ou magoa.
O pastor e a oração
“Orai
sem cessar” 1ª Ts 5.17. Sem sombra de duvida a oração é o oxigênio espiritual
de todo cristão. Sendo a preparação para fazer a obra do Senhor, sem também
esquecer de que a oração nos leva a uma maior intimidade com Deus. O pastor que
ora muito certo terá ótimos frutos e colherá os resultados de suas horas,
madrugadas constantes em oração, mas aquele que subestima o poder e o valor da
oração, confiando apenas em suas estratégias e convicções para a obra, está
fadado a ter um ministério improdutível e sem vida, já dizia um grande homem de
Deus: “muita oração muito poder, pouca
oração pouco poder, nenhuma oração nenhum poder.” Uma vida de constante
oração nos dará recursos e reservas para enfrentar o diabo e seus dardos
inflamados, não obstante a isto, Jesus quando estava no Getsêmani orando seus
discípulos adormeceram e Ele os repreendeu dizendo que eles sequer podiam
buscar a Deus por uma hora com Ele, e esta mesma indagação nos é impetrada pelo
Espírito Santo: será que estamos vivendo
uma vida de oração? Será que vivemos em oração em meio às adversidades que nos
são propostas?Será que estamos orando o mínimo que necessitamos? Um pastor
que realmente sente arder em seu peito à chamada, busca, ora e verdadeiramente
“caminha de joelhos”, para que se possam
atingir as metas em Cristo estabelecidas, sabemos que oramos não pela bela
posição ou porque queremos ser “estrelas
da oração”, não nós oramos porque somos carentes e sem ela, a oração, nós
não aguentaríamos viver nesta terra. Amados obreiros orar não é supérfluo, mas
extremamente cogente para a nossa sobrevivência espiritual.
O pastor e a sã doutrina
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina...” 1ª
Tm 4.16a.
Todo pastor deve ser um exímio, egrégio conservador da sã doutrina, a doutrina
apostólica, para que os mandamentos e ensinos trazidos por Jesus à sua igreja,
não sejam banalizados, nem tampouco colocados em um lugar prosaico em nossas
igrejas. A doutrina não implica em tratarmos de assuntos como: tamanho das saias das irmãs; se as irmãs
podem ou não cortar os cabelos ou retirar os pelos em excesso de algumas partes
do corpo; uso de certos tipos de roupa. Não, isso se chama legalismo, ato
que não nos é proveitoso. Doutrinar é o ensino legitimo e sem cortes das
Sagradas Escrituras. Ensinar a doutrina não indica ser violento, rude, e iracundo
nas expressões usadas nos púlpitos, pois, o púlpito é o lugar de expressão
maior da Palavra do Mestre e não de altercação de diretas e indiretas a uma
pessoa ou grupo na igreja que por algum motivo entendemos a nossa maneira que
estejam errados. Isso é por demais perigoso. Começamos a deixar de sermos
conservadores da sã doutrina e imbuímos um espírito bestial, que imputa ao
nosso ministério, um sentimento de rivalidade e não a paz do Senhor, que
realmente excede todo entendimento, guardará os nossos corações e as nossas
mentes em Cristo (Fp 4.7). Conserve a sã doutrina, o amor, a santidade, a
humildade entre outras, mas faça isso com esmero, sempre usando justiça, com
uma boa porção de misericórdia, pois, com esta receita, o uso do ensino da sã
doutrina não será um fardo, mas uma benção para os que nos ouvem e para nós que
ministrarmos.
O pastor e a humildade
“servindo ao Senhor com toda a humildade...”
At 20.19a.
A humildade é fator determinante para o sucesso do ministério pastoral em todos
os âmbitos. Quando somos convocados ao ministério temos que colocar em nossa
mente que quanto mais crescermos ministerialmente, da mesma forma devemos cada dia
sermos mais humildes, para que não nos ocorra o que ocorreu entre os discípulos
que se questionaram a saber quem era o maior entre eles, para que isso, que é
maléfico, não ocorra, a humildade nos vacina contra este mal. Porem se não
formos humildes, nos ocorrerá uma fadiga ministerial para com os demais irmãos,
obreiros e pastores, que outrora vivenciaram nossa fase pré-pastoral, e quando
isso afeta um pastor, ele pode se preparar para as mais diversas dissensões que
ele criará e ele mesmo terá de resolve-las. Ser humilde não é constrangedor,
mas sempre será um marco que exalta o caráter de quem a possui. Não custa nada,
não cai pedaço da mão, não rejeita ninguém, ser humilde, reconhecer os erros,
aceitar que existem melhores pregadores, melhores pastores, melhores lideres
que nós, isso não nos rebaixa, mas nos incentiva a sempre buscar ser melhor do
que somos, não por competição, mas o melhor andamento da obra do Mestre. Pastor
feliz é um pastor humilde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja Bem Vindo!