O pastor e a vida pessoal dos irmãos
De fato é de difícil acesso e com certeza
deve ser preservada é a questão da vida pessoal dos membros da igreja local.
Deve o pastor ater-se apenas aos assuntos que lhe forem compartilhados pelos
irmãos, podendo apenas, em ponto de orientação geral para todos, abordar dois
temas primordiais para a preservação da integridade espiritual de um lar: o
casamento e o divorcio. Mas,
sempre de maneira geral e não explicitamente sobre um casamento ou um divorcio.
O casamento para o cristão deve ser encarado
como o passo mais responsável de sua vida pessoal, por se tratar de uma união
de duas pessoas distintas e até então livres de compromissos maritais. Para a
realização de um casamento são necessários quatro elementos: um homem, uma
mulher, a sociedade e, se houver uma cerimônia religiosa, Deus. Devemos
ressaltar o nosso total repudio a uniões de pessoas do mesmo sexo. (Gn 2.18-25;
Mt 19.1-9; Rm 1.27; Ef 5.22-33.) O casamento precisa ser legalmente autorizado,
com a publicação dos proclamas – é nesse ponto que entra a sociedade. O Senhor
é representado pela presença de um religioso (pastor, padre e etc.).
Antes de concordar em realizar o casamento,
procuremos instruir o casal, que o matrimonio não é um simples ato de união de
corpos sem objetivos e ideais, antes é, um ajuntamento de servos de Deus que
visam através deste compromisso glorificar ao Senhor. A nova família deve
entender que é a maior instituição divina, que deverá ser alicerçada em oração,
comunhão e vigilância. Certamente muitos podem dizer que o casamento criou
problemas para eles, porém, o casamento não cria problemas, e sim revelas os
que já existem, por isso à hora de enfrentá-los é antes de dizer “eu aceito”.
O divorcio ao contrario é sem duvida uma
instituição maligna, por destruir lares, vidas e a comunhão com Deus. Muitos
irmãos discordam quanto á base bíblica para o divorcio. Peçamos opinião a dez
pastores e eles terão opiniões divergentes uma da outra. O melhor é fazer com
todos os esforços, evitar esta tragédia, porem se for um caso – por cada caso é
um caso – que não haja possibilidade de se contornar a situação, o melhor é não
se intrometer no assunto. Cremos que realizar um divórcio não é da nossa
alçada, mas se for para casar, e se o casamento for de pessoas que
verdadeiramente aprenderam os sentidos do casamento, então amados vamos casar o
povo, porque cada vez mais teremos mais famílias felizes na casa de Deus.
O pastor e a verdade
Temos visto diversas classes da sociedade
brasileira se corrompendo e traindo a verdade pela qual foram impelidos nos
cargos que exercem por dinheiro, fama, prestigio, entre outras coisas. Sem
sombra de duvida o pastor deve e tem que ser referencial de testemunho
verdadeiro, jamais abrindo brecha para deturpar a maior verdade em sua vida,
seu chamado, imputando-se a si mesmo todas e quaisquer medidas para se prevenir
de tal corrupção de fé quer seja por dinheiro, fama e posição, o pastor tem
compromisso com a verdade. Pastores, falemos sempre a verdade, pois com esta
bem-aventurança nos flanqueando seremos prósperos em nossos ministérios.
O pastor e as crises ministeriais
“Confirmando o animo dos discípulos,
exortando-os a perseverarem na fé, dizendo que por muitas tribulações nos é
necessário entrar no reino de Deus”. At 14.22. O pastor que se preza
em comunhão com Deus deve vigiar, orar, ouvir os pastores mais experientes,
para que ele possa passar de maneira espiritual e sensata pelas crises
ministeriais, pois todo, sim , todo pastor passa por crises ministeriais , e
que não serão poucas. Calunia, difamação, fraqueza, desanimo, entre outras
terríveis fases da vida ministerial de um pastor. O pastor que legitimamente
tem o desejo de passar pelas agruras que o ministério impele, certamente será
ditoso, pois as adversidades são meios dos quais nossa fé é provada,
evidenciada, e o Senhor, espera a nossa perseverança naquilo em que fomos
chamados, pois o nosso Deus nos livrará ( Sl 34.19).
O pastor e o pecado
“... mas, onde o pecado abundou, superabundou
a graça;”. Rm 5.20b. Se o pastor prioriza algo a combater, este alvo deve
ser o pecado. O obreiro deve ter em seu coração combater o pecado e não o
pecador. Ninguém pode fugir do pecado, pois, ele nos rodeia, mas podemos fugir
de pecar, só pecamos quando queremos. Não existem “super-homens”, existem sim pessoas dispostas em vencer o pecado e
isto é louvável. Mas acima disso, o pastor deve vigiar e orar para que não
caia, pois, quando um pastor cai não só atassalha um ministério, uma família,
mas também leva a igreja ao fundo do abismo, nocauteia a fé da igreja, deixa-a
frágil, combalida sem forças e animo para resistir às investidas do maligno.
Uma igreja exinanida é a ruína de um pastorado. O pastor jamais pode compactuar
com práticas, nem tampouco esquivar-se da responsabilidade de corrigir aqueles
que os cometem.
O pastor e a santidade
“... sede vós também santos em toda a vossa
maneira de viver.” 1ª Pe 1.15. Este versículo nos
mostra quão imensa é a responsabilidade pastoral para com a santidade. Pastores
são o espelho para o rebanho, por isso devem ter em mente a busca pela
santidade, um pastor santo, uma igreja santa. O próprio Pedro a escrever esta
epistola clamou em prol da santidade: “Porquanto está escrito: Sedes santos,
porque eu sou santo.”. Ao relembrar de Levitico 11.45, ele demonstra
seu maior afã, a busca da santidade. O pastor deve ser santo na palavra, no
trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza (1ª Tm 4.12), assim sendo
será um exemplo, bom exemplo, para suas ovelhas, com bom testemunho podemos
alçar muitas bênçãos que espreitam a vida ministerial de qualquer obreiro que
se dispõe a ser um obreiro com vida no altar (Sl 84.11).
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